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Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, 1989
cromo digitalizado e impresso com tinta mineral pigmentada Epson Ultrachrome sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260gr18 x 27 cm cada parte de 228 (em exposição)Genocídio do Yanomami: morte do Brasil foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989 como parte da exposição Planeta...Genocídio do Yanomami: morte do Brasil foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989 como parte da exposição Planeta terra. Formulada como uma instalação audiovisual, a obra foi composta por uma ressignificação de Claudia Andujar a partir dos seus arquivos de imagens, que registram seus vários encontros com os Yanomami, a construção da Rodovia Perimetral Norte (BR 210), as consequências do contato com o homem branco para a cultura Yanomami – e para a saúde de sua população – e recortes de matérias de jornal.
A obra evidencia os experimentos de Claudia Andujar com luz, filtros e filmes diversos. A partir de originais branco e pretos, Andujar refotografou, desde 1980, suas fotografias a partir desses experimentos, adicionando novas camadas de leitura a sua obra.
Essa é a primeira vez que Genocídio do Yanomami: morte do Brasil é apresentada com 228 impressões de suas fotografias sobre papel. A instalação original, no MASP, foi apresentada com 4 projeções sequenciais de slides sobre espelhos que multiplicavam as imagens sobre 40 telas de plástico. Em 2018, o Instituto Moreira Salles (IMS) remontou a instalação utilizando projetores de vídeo e imagens digitais na exposição A Luta Yanomami. Todas as versões, incluindo a nova montagem na Vermelho, trazem a trilha sonora original de Marluí Miranda, que inclui composições da música clássica japonesa, músicas minimalistas de Steve Reich, gravações de rituais e discursos dos Yanomami e partes da entrevista concedida por Davi Kopenawa Yanomami para TV Vanguarda em 1989.
A nova montagem na Vermelho permite ao público observar atentamente cada uma das imagens que compõe a obra fora da dinâmica das projeções sequenciais.